16/Jan/2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou o compromisso de apresentar o novo arcabouço fiscal no primeiro semestre deste ano e passou mensagens positivas sobre o andamento da reforma tributária. A sensação é de que o governo se mobiliza para indicar que a arrumação fiscal não ficará restrita a este ano, sinalizando também a aprovação da reforma tributária antes do que se imaginava. Para o ex-ministro Joaquim Levy e o ex-secretário do Tesouro Mansueto Almeida, que hoje ocupam posições, respectivamente, no Banco Safra e no BTG Pactual, a boa notícia é que estão olhando com bastante atenção aos próximos passos, referindo-se à reforma tributária e ao novo arcabouço fiscal, prometido novamente por Haddad para o primeiro semestre. Mansueto está otimista em relação à reforma tributária, cuja proposta poderá ser levada ao Congresso mais rápido do que se esperava. A questão tributária está avançando bastante e as discussões estão muito boas.

Após as medidas de corte de despesas e recomposição de receitas anunciadas por Haddad no dia 12 de janeiro, mansueto disse que as contas primárias estão caminhando para um déficit em torno de R$ 100 bilhões neste ano, o que é muito positivo para derrubar os juros e gerar um ambiente de crescimento. É preciso esperar algumas medidas que precisam ser aprovadas pelo Congresso e a reoneração da gasolina, que vai acontecer em algum momento. Mas, se o Brasil for para um ano com déficit na casa de R$ 100 bilhões, já é menos da metade do que saiu do orçamento (R$ 231,5 bilhões). Junto com a proposta de reforma tributária e o novo arcabouço fiscal, será muito importante para reduzir o risco Brasil. Segundo Joaquim Levy, o governo se prepara para dar indicações de como será a economia dos próximos anos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.