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16/Dez/2022

Brasileiro otimista quanto economia e novo governo

De acordo com pesquisa do Observatório Febraban de dezembro, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Ipespe, o brasileiro enxerga o ano de 2023 com otimismo na seara econômica e quanto às perspectivas para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao todo, 76% dos entrevistados apontaram sentimentos positivos para o próximo ano, sendo a esperança o mais citado, com 38% das menções. Em todos os estratos sociodemográficos, os sentimentos positivos ultrapassam 70% das respostas. O otimismo se reflete nas perspectivas dos entrevistados para a situação pessoal e familiar em 2023. 74% acreditam que a vida vai melhorar, enquanto 11% esperam que fique igual, e 10%, que piore. 60% dos entrevistados disseram que sua vida financeira já está melhorando neste ano, e 23% esperam que se recupere após 2022.

Em outra pergunta, 36% dos entrevistados esperam que as finanças sejam o item da vida familiar que mais melhore no ano que vem, seguido por saúde física (28%) e saúde mental (26%). Outros 23% esperam uma melhora nas áreas de trabalho e emprego. O otimismo com as finanças é maior entre os mais jovens: chega a 44% entre os entrevistados com idades entre 18 e 24 anos. Além disso, 56% dos brasileiros esperam estar menos endividados no ano que vem. Com relação ao País, 55% acreditam que o Brasil vai melhorar em 2023. Por outro lado, 25% esperam que os juros caiam, mas 48% acham que irão subir. Além disso, 45% dos pesquisados veem um aumento da inflação e do custo de vida.

Entretanto, 39% veem uma queda dos índices de desemprego. A pesquisa perguntou ainda sobre as percepções dos brasileiros sobre o futuro governo Lula. Ao todo, 46% esperam que seja ótimo ou bom, 16%, que seja regular, e 31%, que seja ruim ou péssimo. Os pontos mais citados como prioridades para o novo governo são a educação, com 20% das respostas, a saúde, com 17%, e o desemprego, com 15%. Para 33% dos brasileiros, o comportamento dos juros, do dólar e da Bolsa podem atrapalhar a gestão Lula, enquanto 16% citaram a potencial falta de apoio no Congresso. A pesquisa foi feita pelo Ipespe em todo o País entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro deste ano, e ouviu 3.000 pessoas. A margem de erro é de 1,8%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.