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09/Dez/2022

Margens do agronegócio serão menores em 2023

O Itaú BBA prevê margens menores para o agronegócio em 2023, pressionadas pelos custos dos insumos e pelos juros mais altos no mundo. Mas, margens menores não significam que são margens ruins. Deve haver uma possível desaceleração do mundo como um todo, em razão da taxa de juros subindo em alguns mercados. É natural uma certa acomodação nos preços em geral. O patamar dos preços das commodities pode ser mais baixo do que o observado em 2022, mas em um cenário ainda favorável aos produtores.

A taxa de juros do Brasil deve iniciar o ano em patamar semelhante ao atual e tende a cair a partir do segundo semestre. O Brasil foi um dos primeiros mercados a iniciar um processo de aperto monetário e isso, naturalmente, pode permitir com que o Brasil também seja um dos primeiros países a iniciar o movimento de redução das taxas. Entretanto, que esse movimento dependerá da postura fiscal do futuro governo. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 13,75% ao ano.

Ainda não há definições claras quanto às políticas econômicas da próxima gestão, que devem ser detalhadas nas próximas semanas. A expectativa é de que o governo esteja atento às questões ambientais e sociais, mas ao mesmo tempo ligado à questão fiscal. A área ambiental pode se desenvolver no próximo governo. O Brasil tem uma matriz energética privilegiada e um ambiente para o agronegócio muito sustentável, então essa pauta é uma oportunidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.