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08/Dez/2022

Transição: CNA não está participando dos diálogos

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) não está participando dos diálogos da transição de governo porque a mesma se antecipou apresentando propostas do setor a todos os então candidatos à Presidência da República, o chamado documento "O que esperamos dos próximos governantes". As demandas e propostas foram enviadas a todos os candidatos. Segundo a senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (PP-TO), integrante do Grupo Técnico (GT) da Agricultura da equipe de transição, a CNA foi a única entidade do setor produtivo que não aceitou participar dos encontros promovidos pelo GT com entidades do agronegócio. A CNA só buscará interlocução com o futuro governo em caso de discordância e poderá discutir melhorias de projetos.

Quando o futuro governo esboçar qual será a política para o agro e se discordar do que é melhor para o produtor rural, entrará a segunda fase de melhoria da proposta apresentada. Sobre a fome do País, a entidade afirmou que há algo errado em o Brasil ser o maior produtor de alimentos do mundo e 20 milhões de pessoas passarem fome. O Brasil tem que ser um grande produtor de alimentos do mundo com segurança alimentar. Os brasileiros precisam ter acesso aos alimentos produzidos aqui. Não adianta ser o maior produtor de alimentos do mundo e ter pessoas passando fome. O produtor rural tem consciência que é preciso um País mais igual. Para acesso aos alimentos e combate à fome é fundamental as pessoas terem renda. Os programas sociais deveriam ser transitórios e integrar as pessoas ao mercado de trabalho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.