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01/Dez/2022

Setor privado quer que Pesca fique na Agricultura

A ex-ministra da Agricultura e integrante do grupo técnico da Agricultura na equipe de transição, senadora licenciada Kátia Abreu (PSD-TO), disse que o setor privado defende que a área da pesca continue sob a gestão do Ministério da Agricultura. Até agora, com as entidades de classes ouvidas, ninguém quer que a pesca saia do Ministério da Agricultura. As próprias entidades da pesca e as de integração suíno-aves-peixes acham que as atividades de pesca e aquicultura ficando sob a Agricultura cresceram muito.

Uma ala do Partido dos Trabalhadores defende que seja recriada uma pasta específica para a pesca, enquanto outra ala recomenda que a área seja dividida entre industrial e artesanal e sua atuação fique sob responsabilidade da Agricultura e de um novo ministério que deve ser criado com foco na agricultura familiar. O grupo recebeu 99% das entidades agropecuárias, à exceção da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O Ministério da Agricultura já foi ouvido, assim como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Embrapa estão sendo recebidas pelo grupo.

O Instituto Nacional de Meteorologia também será recebido pelo grupo. Sobre a divisão ou não do Ministério da Agricultura entre agricultura comercial e familiar, Kátia afirmou que a decisão final será tomada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Com relação às políticas públicas, não deve haver dois ministérios e sim um ministério só para pequenos produtores terem perspectiva de crescimento. O grande foco do ministério é o agro exportador de sucesso, mas manter olhar sobre os pequenos agricultores.

Segundo a senadora, outro ponto convergente entre as entidades é a prioridade ao acordo entre Mercosul e União Europeia, no qual o setor vê a possibilidade de aumentar a exportação de produtos agrícolas. O agro do Brasil hoje representa 7% do comércio mundial e tem todas as condições de chegar em 10,5% na composição mundial de comércio igual os Estados Unidos. O País precisa de acordos comerciais com Estados Unidos, União Europeia e Ásia para avançar. A senadora afirmou não ver dificuldades nas questões ambientais relacionadas ao acordo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.