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29/Nov/2022

Globalização contribui para a inflação de alimentos

Apesar do aumento na variedade de alimentos decorrente da globalização, fatores como a guerra na Ucrânia, a pandemia e outros acontecimentos de escala global também corroboram para preços mais elevados dos produtos alimentícios. Segundo o Índice de Preços de Alimentos das Nações Unidas (ONU), os valores estão 25% mais altos do que antes da explosão da Covid-19. Nos Estados Unidos e em vários países do mundo, a inflação dos alimentos atingiu a máxima de várias décadas. Entre os fatores que impulsionam os preços, executivos e economistas da indústria de alimentos destacam as interrupções na fabricação e no transporte decorrentes da pandemia e o impacto da guerra na Ucrânia nos preços de energia e grãos, por exemplo.

Embora esses problemas possam diminuir e alguns fornecedores digam que tentarão comprar mais perto de casa, os analistas esperam que as oscilações de preço sejam mais frequentes. Segundo a Universidade da Pensilvânia, quando as pessoas pensam no comércio globalizado, não pensam que um dos principais componentes da globalização seja a cadeia alimentar. A maior complexidade dessa cadeia alimentar torna o abastecimento de alimentos extremamente vulnerável a choques de oferta. O Rabobank prevê que os preços dos alimentos permanecerão voláteis no próximo ano, em virtude da escassez de energia, problemas de abastecimento de commodities agrícolas importantes e altos preços de fertilizantes. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos país (USDA), os preços dos alimentos no país subirão de 3% a 4% no próximo ano, acima das taxas históricas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.