ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

25/Nov/2022

Confiança do Consumidor recuando em novembro

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do consumidor caiu 3,3 pontos em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 85,3 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,5 ponto. A confiança dos consumidores cai pelo segundo mês consecutivo. Passado o efeito das transferências de renda, os consumidores de baixa renda voltam a se sentir menos satisfeitos sobre a situação financeira familiar e revisar suas expectativas para baixo nos próximos meses. Mesmo com uma queda das perspectivas sobre a inflação e um efeito ainda positivo no mercado de trabalho, há um aumento do pessimismo sobre as finanças familiares nos próximos meses.

É possível que ainda exista algum espaço para o consumo pelas famílias de maior poder aquisitivo, mas, dada as condições macroeconômicas, sua sustentação nos próximos meses acaba sendo uma tarefa difícil. Em novembro, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 3,7 pontos, para 70,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,7 pontos, para 96,0 pontos. No ISA, o item que avalia a situação financeira das famílias caiu 5,6 pontos, para 60,9 pontos. O componente que mede a satisfação sobre a situação econômica recuou 1,9 ponto, para 81,2 pontos. Quanto às expectativas, o quesito que mais contribuiu para a queda da confiança no mês foi o da situação financeira das famílias nos próximos seis meses, que encolheu 5,6 pontos, para 92,5 pontos.

O item que mede o grau de otimismo com a situação econômica geral caiu 4,6 pontos, para 110,6 pontos, único componente ainda acima do nível neutro. Já a intenção de compra de bens duráveis subiu 2,5 pontos, para 85,5 pontos. A análise por faixa de renda mostrou que o resultado negativo foi influenciado pelos consumidores com menor poder aquisitivo. Entre as famílias com renda até R$ 2.100,00 mensais, a confiança caiu 10,1 pontos, para 74,5 pontos. No grupo que recebe acima de R$ 9.600,00 mensais, o indicador subiu 0,7 ponto, para 92,2 pontos, único grupo com melhora no mês. A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1 e 21 de novembro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.