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24/Nov/2022

Brasil: estudo mede evolução das áreas urbanizadas

De acordo com o estudo Áreas Urbanizadas do Brasil, divulgado nesta quarta-feira (23/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as áreas urbanizadas do País somaram 45.945 quilômetros quadrados em 2019, apenas 0,54% do território nacional. De 2015, data de referência anterior para a qual há dados comparáveis, a 2019, houve um crescimento de 19% nas áreas urbanizadas, com o acréscimo de 3.916,78 quilômetros quadrados. O estudo é um mapeamento, que identifica as áreas urbanizadas em imagens de satélite. São consideradas áreas urbanizadas "toda mancha construída contígua que apresente aglomeração de residências, ruas e outras edificações em proximidade suficiente que permita relações de vizinhança e troca cotidianas". A maior parte do território nacional é ocupada por mata nativa ou fazendas destinadas à produção agropecuária.

Todas as áreas urbanizadas do País podem parecer pouco perante o território nacional, ocupam o equivalente ao território do Espírito Santo. Por outro lado, a área é a maior do que a de países inteiros, como Dinamarca e Países Baixos. São Paulo abriga 8,6 mil quilômetros quadrados em áreas urbanizadas. O Estado concentra, sozinho, 18,4% do total do País. O segundo Estado com mais áreas urbanizadas é Minas Gerais, com 10,5% do total mapeado. O Rio Grande do Sul possui 7,6% do total das áreas urbanizadas. Quando são consideradas as "concentrações urbanas", ou seja, as regiões metropolitanas em que a ocupação é conurbada, sem distinção na passagem de um município para o outro, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) são destaque. A região metropolitana de São Paulo (SP), formada por 37 municípios, ocupa 2.133,81 quilômetros quadrados e é a maior concentração urbana do País.

A região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), com 21 municípios, ocupa 1.693,80 quilômetros quadrados. A terceira maior concentração urbana é a região metropolitana de Belo Horizonte (MG), seguida das regiões metropolitanas de Porto Alegre (RS) e de Brasília (DF). Quando são consideradas apenas os municípios, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) seguem abrigando as maiores áreas urbanizadas do País. Em terceiro lugar vem Brasília (DF) e, em seguida, Curitiba (PR). A capital do Paraná foi a cidade brasileira que mais cresceu em termos de áreas urbanizadas entre 2015 e 2019, com 185,58 quilômetros quadrados a mais. No total, foram mapeados 48.052,16 quilômetros quadrados, quando se consideram também os "loteamentos vazios". Desse total mapeados, 76,5% foram classificados como "áreas densas" e 19,1% foram classificados como "áreas pouco densas".

Os loteamentos vazios ocupavam 2.107,98 quilômetros quadrados em 2019, 4,4% do total mapeado. Segundo a metodologia do estudo, os loteamentos vazios são as áreas alteradas pela ação antrópica, presumivelmente destinadas a serem áreas urbanizadas, com arruamentos bem-definidos e delimitados, mas onde as edificações estão ausentes ou em quantidade insuficiente para classificação como área urbanizada pouco densa. Minas Gerais é o Estado com mais loteamento vazios, com 360,53 quilômetros quadrados, mas a Região Nordeste foi destaque. A Região tinha 826,19 quilômetros quadrados com lotes vazios, 39,2% do total do País. Tanto que o terceiro Estado em área ocupada por lotes vazios é o Ceará, com 211,34 quilômetros quadrados, pouco atrás dos 222,88 quilômetros quadrados de São Paulo. Segundo o IBGE, 11,7% da área mapeada no Ceará é de loteamentos vazios. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.