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18/Nov/2022

Taxa de desemprego estável no 3º trimestre/2022

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17/11), a taxa de desemprego ficou estatisticamente estável em 21 das 27 Unidades da Federação na passagem do segundo trimestre de 2022 para o terceiro trimestre. O resultado significa que a oscilação ficou dentro da margem de erro da pesquisa. Apenas 6 Estados tiveram redução estatisticamente significativa na taxa de desemprego no período: Paraná, Minas Gerais, Maranhão, Acre, Ceará e Rondônia. No terceiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%).

As menores taxas ocorreram em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). Na média nacional, a taxa de desemprego desceu de 9,3% no segundo trimestre para 8,7% no terceiro trimestre deste ano. Em São Paulo, o resultado diminuiu de 9,2% para 8,6%, movimento considerado estável dentro da margem de erro. Apesar da melhora no mercado de trabalho, o desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no terceiro trimestre de 2022. A taxa de desemprego foi de 6,9% para os homens no terceiro trimestre, ante um resultado de 11,0% para as mulheres. Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,8%, muito aquém do resultado para os pretos (11,1%) e pardos (10,0%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 15,3%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,1%. Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 8,7% no terceiro trimestre deste ano. No terceiro trimestre de 2022, o País tinha 2,575 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 3,678 milhões. No terceiro trimestre, 1,103 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos. Outros 4,208 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano. Um total de 1,573 milhão de brasileiros tentava uma vaga de emprego há menos de um mês. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.