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18/Nov/2022

Economia global em desaceleração no próximo ano

Segundo o banco britânico Barclays, a economia global parece pronta para entrar em uma fase estagflacionária, resultado de um crescimento baixo com inflação ainda elevada. Trazer a inflação de volta à meta, enquanto a produção cai e o desemprego aumenta, deve testar a determinação dos bancos centrais. A melhor forma de descrever as perspectivas para a economia global é: volátil, incerto, estagflacionário, complexo e ambíguo. O banco projetou a desaceleração do crescimento global de 6,4% em 2021 para 3,2% em 2022 e apenas 1,7% em 2023.

Estados Unidos e zona do euro devem observar suas economias encolherem, respectivamente, 0,1% e 0,8% no próximo ano, enquanto a China deve expandir modestos 3,8%. Apesar do cenário desafiador, algumas grandes economias emergentes, como Índia e Brasil, podem suportar bem. A Europa está prestes a entrar em uma recessão energética, os Estados Unidos sofrem com desaceleração por condições financeiras mais apertadas e a China permanece afetada por políticas de combate à Covid-19, além das dificuldades do setor imobiliário.

Com uma demanda menor e a diminuição da pressão sobre a cadeia de suprimentos, as taxas de inflação devem cair em 2023, apesar de permanecer acima da meta de 2% até o final do ano. Em resposta, bancos centrais devem aumentar taxas de juros no primeiro trimestre de 2023. A determinação deles será testada nos próximos trimestres, já que são esperadas perdas de produção e moderação da inflação, que devem multiplicar os pedidos para uma flexibilização antecipada da política monetária. Com o novo cenário global, Barclays define a "estagflação" como transição mais provável da economia global rumo a um novo equilíbrio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.