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17/Nov/2022

Agronegócio buscando diálogo com o novo governo

Confirmado como integrante do grupo de Agricultura no governo de transição, o deputado federal Neri Geller (PP-MT) afirmou nesta quarta-feira (16/11), que, passada a corrida eleitoral, mais representantes do setor estão na busca por estabelecer um diálogo com o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas eleições, o agronegócio deu apoio mais expressivo ao candidato derrotado e atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). A situação está se normalizando e representantes do setor estão buscando diálogo. Questionado sobre entidades que tinham expectativa de participar da transição, mas que, no momento, não foram contempladas com representantes, Carlos Faváro afirmou que mais nomes devem ser adicionados ao comitê, e que a escolha será feita setorialmente.

A ideia é dialogar com todos e as escolhas serão setoriais. A senadora Kátia Abreu (PP-TO), escolhida junto com outras lideranças do agronegócio para integrar a equipe de transição da Agricultura, não acredita em dificuldades por parte do futuro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em se reaproximar do setor. Lula disse que quer ter encontros presenciais com lideranças de entidades do setor para conversar e ouvi-las. As entidades se mostraram receptivas ao diálogo. Segundo ela, o agro é muito pragmático, tem suas escolhas, como todo cidadão brasileiro. Quem ganha a eleição precisa ter a humildade de se aproximar primeiro dos que perderam, faz parte da democracia, e o presidente Lula já sinalizou que fará isso. As entidades de classe do País querem dialogar com a equipe de transição e programar o ano que vem.

O governo Lula quer saber o que os produtores estão pensando, os problemas do dia a dia nos últimos quatro anos, para tentar corrigir e avançar. A questão ambiental hoje é fundamental para o agro avançar. Questionada sobre a crescente cobrança para o Brasil reduzir o desmatamento a zero e o que determina o Código Florestal (autorização de desmate de um percentual da propriedade, variável conforme o bioma), a senadora foi taxativa: não há como conciliar. As leis brasileiras serão cumpridas e obedecidas. O desmatamento ilegal não será permitido, mas a lei brasileira prevê desmatamento de algumas áreas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.