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10/Nov/2022

Ministério da Agricultura: Carlos Fávaro é o favorito

Após reunião com o trio de ruralistas articuladores da então campanha Lula/Alckmin, o vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) é "um grande nome" para o comando do Ministério da Agricultura, mas ponderou que ainda não há uma definição. O trio indicará cinco nomes do setor produtivo para compor a equipe de transição na área da agricultura. As sugestões serão chanceladas pela equipe de transição. O grupo deve incluir mulheres, ser regionalizado e ter representantes de segmentos do setor produtivo. Segundo Geller, ele, Fávaro e Augustin não necessariamente estarão entre os cinco integrantes, mas atuarão como conselheiros.

Carlos Fávaro foi o coordenador de assuntos relacionados ao agro da campanha Lula/Alckmin, com interlocução direta com o coordenador do programa de governo do PT, o ex-ministro Aloizio Mercadante. Foi responsável pela elaboração de um plano de governo voltado à agricultura para a campanha e intermediou encontros da chapa Lula/Alckmin com entidades do setor produtivo. Também coordenou a campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso e renunciou à candidatura ao governo do Estado a pedido do PT. É um dos nomes de peso do PSD que buscam trazer o partido para a base do governo. O senador tem forte ligação com o agronegócio porque, além de ser produtor rural, foi presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

Dentro do comando do novo governo, Fávaro é o favorito no momento para o Ministério da Agricultura. Seu nome tem endosso de entidades do setor que articulam um movimento em prol a sua indicação. Contudo, o principal impasse para sua indicação é o fato de que sua suplente, a empresária Margareth Buzetti (PP-MT), é considerada "bolsonarista" pelos aliados de Lula e Alckmin, o que seria um entrave à necessidade do novo governo de fortalecer sua base no Congresso. Geller não pode assumir cargos públicos no momento porque está inelegível por oito anos por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.