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09/Nov/2022

Brasil: desmatamento cresceu nos últimos 4 anos

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o aumento expressivo do desmatamento ilegal ao longo dos últimos quatro anos é prejudicial para discussões do Brasil sobre carbono e um impasse para se avançar com o tema nas pautas nacionais e internacionais. A maior parte (98%) das propriedades rurais estão seguindo legislação e está funcionando, mas 2% mancham imagem do agronegócio brasileiro. A percepção é de que “exagerou-se tanto” na falta de fiscalização que o mercado está dizendo “não compro”.

A União Europeia acaba pegando esses 2% e amplifica. O Brasil não toma nenhuma atitude necessária para poder controlar isso. Há ferramentas para fazer direito e acabar com irregularidades. A Embrapa defende que discussões sobre a redução de emissões de gases de efeito estufa do pequeno produtor brasileiro devem ser prioridade nos próximos anos, com o olhar detalhado a este grupo. O pequeno produtor não consegue ter acesso a recursos.

Falta, por exemplo, regularização de terras para que o pequeno e médio produtor consiga ter acesso ao crédito. Não estão precisando de agrônomo, mas de advogado. Não há regularização de terras aos pequenos produtores. Tecnologias já existem, mas a legislação atrapalha. 70% dos produtores não têm o primário, assim não é possível levar aplicativo para que façam a regularização ambiental e ter acesso ao crédito. O Brasil tem ferramentas para avançar neste segmento, mas precisa fazer o básico.

Sobre o Código Florestal, o Brasil tem que ter cautela sobre o fato de que o código vai reduzir os impactos de mudanças climáticas. Existe ponto positivo e ponto negativo na legislação. Se manter Áreas de Preservação Permanente (APPs) e área de reserva legal é importante para que se acabe as emissões de gases de efeito estufa. Desde 2008 houve uma redução no desmatamento ilegal, mas nos últimos quatro anos houve crescimento muito forte. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.