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26/Out/2022

Inflação: índice está apresentando alta em outubro

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,16% em outubro, após ter recuado 0,37% em setembro. Com o resultado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 4,80% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 6,85%. A alta de 0,16% registrada em outubro sucedeu dois meses de deflação, agosto (-0,73%) e setembro (-0,37%). Os gastos das famílias com alimentação e bebidas passaram de uma redução de 0,47% em setembro para uma alta de 0,21% em outubro. O grupo Alimentação e bebidas deu uma contribuição de 0,04% para a taxa de 0,16% do IPCA-15 deste mês. A alimentação no domicílio subiu 0,14% em outubro. As famílias pagaram mais pelas frutas (4,61%), batata-inglesa (20,11%), tomate (6,25%) e cebola (5,86%). Na direção oposta, houve recuos nos preços do leite longa vida (-9,91%), óleo de soja (-3,71%) e carnes (-0,56%).

Apesar da redução em outubro, os preços do leite longa vida ainda acumulam uma alta de 42,52% no ano. A alimentação fora do domicílio subiu 0,37% em outubro. A refeição fora de casa aumentou 0,44%, e o lanche subiu 0,23%. A redução nos preços dos combustíveis fez as famílias brasileiras gastarem menos com transportes em outubro. O grupo Transportes passou de uma queda de 2,35% em setembro para um recuo de 0,64% em outubro. O grupo foi responsável por -0,13% para a formação da taxa de 0,16% registrada pelo IPCA-15 neste mês. A deflação no grupo foi puxada pela queda de 6,14% no preço dos combustíveis. A gasolina caiu 5,92%, maior contribuição negativa para o IPCA-15 do mês, -0,29%. Houve quedas também no etanol (-9,47%), gás veicular (-1,33%) e óleo diesel (-3,52%). O ônibus urbano diminuiu 0,60%. Na direção oposta, as passagens aéreas subiram 28,17%, após já terem aumentado 8,20% em setembro.

As passagens aéreas tiveram o maior impacto positivo no IPCA-15 de outubro, 0,18%. O ônibus intermunicipal aumentou 0,42%. Também ficaram mais caros subitens importantes como emplacamento e licença (1,72%) e conserto de automóvel (0,64%). Os gastos das famílias com Habitação passaram de uma alta de 0,47% em setembro para elevação de 0,28% em outubro, uma contribuição positiva de 0,04% para o IPCA-15 deste mês. A energia elétrica subiu 0,07% em outubro. A taxa de água e esgoto subiu 0,39% em outubro. Seis dos nove grupos de produtos e serviços que integram o IPCA-15 registraram altas de preços em outubro. Houve deflação nos grupos Transportes (-0,64%, impacto de -0,13%), Comunicação (-0,42%, impacto de -0,02%) e Artigos de residência (-0,35%, impacto de -0,01%.).

As famílias gastaram mais com Habitação (0,28%, impacto de 0,04%.), Vestuário (1,43%, impacto de 0,07%), Educação (0,19%, impacto de 0,01%), Despesas pessoais (0,57%, impacto de 0,06%.), Saúde e cuidados pessoais (0,80%, impacto de 0,10%) e Alimentação e bebidas (0,21%, impacto de 0,04%). Em Vestuário, houve aumentos de preços dos calçados e acessórios (1,82%), roupas infantis (1,71%), joias e bijuterias (1,00%), roupas masculinas (1,54%) e femininas (0,98%). No grupo Saúde e cuidados pessoais, o destaque foi a alta no plano de saúde (1,44%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho. Os itens de higiene pessoal também subiram, 1,10%, contribuindo com 0,04% para o IPCA-15 de outubro. O resultado geral do IPCA-15 em outubro foi decorrente de altas de preços em 9 das 11 regiões pesquisadas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.