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26/Out/2022

O setor privado e o financiamento do agronegócio

O Ministério da Agricultura apresentou ao Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ações para ampliar financiamento privado do agro. O principal desafio é financiar com recursos privados o seguro rural. O mercado existente permite pensar na casa do trilhão. Os interessados em investir no agro já podem aplicar em Cédula de Produto Rural (CPR), que inclui recebíveis “empacotados” em instrumentos sofisticados do mercado de capitais, como o CRA, o Fiagro e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).

Pessoas físicas podem adquirir cotas desses produtos, de acordo com o secretário. Na virada do mês, será possível verificar se o volume negociado em CPR ultrapassou a barreira dos R$ 200 milhões, até agosto de 2020 era de R$ 17 bilhões. Uma das explicações para esse salto é o esforço do Mapa em articular o setor e modernizar o marco legal que rege o financiamento privado ao agro. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) destacou o interesse em aproximar a CVM do agro.

Um dos ativos mencionados foi o CBio (Crédito de Descarbonização por Biocombustíveis), forte candidato a entrar na carteira por já ter sido regulamentado. A redução da emissão ainda não é capitalizada de forma eficiente. Por muito tempo, o agro foi financiado pelo mercado financeiro e agora o mercado de capitais estaria reivindicando esse protagonismo. No Brasil, o futuro é verde e digital. De cada quatro refeições servidas no mundo, uma vem do Brasil. O País tem a estrutura mais desenvolvida em mercado de carbono. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.