11/Out/2022

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços ao produtor agropecuário caíram 1,03% na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, após recuarem 0,29% na mesma leitura de setembro. Os preços industriais tiveram deflação de 1,49%, após queda de 1,31% no mês anterior. Nas aberturas do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) por estágios de processamento, a FGV registrou queda de 0,10% de bens finais, ante recuo de 0,91% em setembro, e deflação de 1,93% para bens intermediários, ante contração de 0,56%.

Os resultados foram puxados pelos subgrupos de alimentos in natura (-0,12% para 4,74%) e materiais e componentes para manufatura (0,10% para -1,57%). As matérias-primas brutas intensificaram o ritmo de deflação (-1,62% para -1,85%), puxadas por cana-de-açúcar (-4,21% para -8,19%), algodão em caroço (5,47% para -7,11%) e leite in natura (2,14% para -0,21%). O movimento foi limitado, em contrapartida, por minério de ferro (-8,18% para -3,65%), soja em grão (-0,70% para 0,06%) e bovinos (-2,93% para -2,15%).

As maiores pressões para baixo sobre o IPA-M na primeira prévia de outubro partiram de cana-de-açúcar (-4,21% para -8,19%), óleo diesel (-4,64% para -5,67%) e minério de ferro (-8,18% para -3,65%), além de bovinos (-2,93% para -2,15%) e algodão em caroço (5,47% para -7,11%). Em contrapartida, batata inglesa (-5,29% para 28,02%) e farelo de soja (-2,14% para 3,21%), além de mandioca/aipim (4,88% para 3,55%), milho em grão (1,46% para 0,85%) e banana (2,55% para 6,06%) puxaram o índice para cima. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.