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04/Out/2022

FMI e o combate à insegurança alimentar global

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que US$ 50 bilhões serão necessários para erradicar a insegurança alimentar no mundo nos próximos 12 meses, assegurando as necessidades alimentares de 345 milhões de pessoas em todo o mundo. Em um estudo sobre o tema, o FMI destaca os problemas causados pela alta dos preços dos alimentos, que vinham em níveis elevados e tiveram uma especial disparada com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

O FMI destaca 48 países entre os mais afetados pela crise. O Brasil não consta entre eles, mas é lembrado como sétimo maior importador de fertilizantes da Rússia e da Ucrânia. Para compensar os habitantes mais vulneráveis das 48 nações, o FMI estima um custo entre US$ 5,1 bilhões e US$ 7,2 bilhões em 2022. É importante notar que os custos adicionais são arcados em um momento em que as receitas domésticas provavelmente estão sob pressão devido ao menor crescimento do PIB, que pesa especialmente sobre a receita tributária.

Mais da metade dos 48 países identificados como altamente expostos à crise alimentar têm amortecedores externos ou fiscais relativamente fracos, o que limita sua capacidade de resposta ao choque. As reservas internacionais para 15 países cobrem menos de três meses de importações e as reservas para outros oito países não excedem quatro meses. Neste contexto, é importante notar que a mobilização adicional de receitas internas para ajudar a cobrir os gastos necessários para mitigar a crise alimentar é muitas vezes difícil no curto prazo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.