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23/Set/2022

Eleições 2022: Lula quer demarcar terras indígenas

Em entrevista ao Canal Rural, emissora voltada ao setor do agronegócio, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), saiu em defesa da demarcação de terras indígenas e voltou a dizer que, em um eventual novo governo petista, não haverá garimpo ilegal. “Se a gente quiser manter a cultura indígena, precisamos que eles tenham mais terra”, disse Lula ao ser questionado sobre sua posição em torno do marco temporal, discussão em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que tem a revisão criticada pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Para Lula, o Brasil não precisa utilizar as terras indígenas.

Ele reforçou que é contra o garimpo ilegal, que madeireiro que entrar na floresta para derrubar madeira de forma ilegal, será punido. De acordo com o candidato, sem invadir terras, é preciso discutir como aumentar a produção agrícola por hectare, sempre cumprindo o Código Florestal elaborado pelo Congresso. Na tentativa de acenar ao setor, costumeiramente próximo de Bolsonaro, Lula afirmou que o Brasil tem potencial extraordinário de crescimento, sobretudo na agricultura, e não pode depender de importação de fertilizantes. Ele afirmou que é preciso começar a produzir internamente e que tem consciência da importância da agricultura no Brasil.

Sem citar diretamente os insumos biológicos, Lula diz que é possível cuidar das lavouras sem produtos "venenosos". Lula também amenizou o tom sobre a segurança no campo. Ele afirmou ser contra ao armamento, mas isso não significa que o cidadão da fazenda não possa ter uma arma na sua casa. Ele acrescentou que a liberação de armas não pode ser generalizada. O ex-presidente afirmou que, se eleito, irá mudar a regra sobre armamento, pois é preciso ter controle. Os fazendeiros poderão ter uma ou duas armas para defesa, mas vinte armas, não. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.