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21/Set/2022

Eleições 2022: Lula critica setores do agronegócio

Em mais uma fala direcionada ao agronegócio, o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o segmento não é adepto ao partido porque sabe que, se ele for eleito, não haverá desmatamento. Ele afirmou que as invasões na Amazônia irão acabar e que o território será protegido. Os biomas brasileiros serão preservados. Ele se comprometeu a acabar com o garimpo em terras indígenas, com o desmatamento e o corte ilegal de madeira. As afirmações foram dadas durante comício em Porto Alegre (RS), no dia 16 de setembro. Ele também se comprometeu com a questão climática. O ex-presidente disse ainda não ter "problema" com o agronegócio e que o segmento é útil ao Brasil porque produz e exporta em grandes escalas. Ao se referir às medidas aprovadas em prol do setor durante gestões do PT, Lula afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff alocou mais recursos para financiar a agricultura do que qualquer outro presidente.

Ele afirmou ainda que o ódio que alguns do setor do agronegócio demonstram ao PT é ideológico e não tem cura. Durante o comício, Lula também declarou que deseja que o agronegócio continue crescendo, os bancos funcionando, mas quer votos dos bancários, dos pequenos produtores e dos trabalhadores do País. Em mais uma fala direcionada ao agronegócio, Lula destacou medidas adotadas durante seus governos em prol do setor. Reforçou não ter preconceito, mas repetiu que parte do segmento não o apoia por questão ideológica. Segundo Lula, o País pode plenamente conviver com uma forte agricultura familiar e com o agronegócio. Ele ressaltou que o agronegócio não pode negar os progressos feitos em governos anteriores do PT. Segundo Lula, o agronegócio pode não votar no PT por ter “uma cabeça muito patrimonialista” ou pelo fato de o partido ser defensor da agricultura familiar e solidário ao movimento sem-terra.

Disse ainda que pediu aos sem-terra para provarem quais terras produtivas foram invadidas, com objetivo de provar que praticamente nenhuma terra produtiva foi invadida. Quando os sem-terra invadiam a terra, quem avalizava se era produtiva (ou não) era o Incra e quem autorizava a compra também era o Incra. E o governo comprou muita terra e muitos se beneficiaram da disponibilidade do governo para comprar terra, afirmou o ex-presidente. Ao mencionar as medidas que vigoraram nas gestões petistas e que foram benéficas aos produtores, Lula citou as baixas taxas de juros na compra de máquinas agrícolas e a Medida Provisória 532 de 2011. A medida provisória tratou da securitização do agronegócio. O governo financiou R$ 75 bilhões de uma dívida de R$ 89 bilhões. Se não fosse tal negociação, o agronegócio teria “quebrado”. Ele reforçou que a securitização foi feita nos governos petistas, além da busca pela abertura de novos mercados os produtos agrícolas do Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.