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21/Set/2022

EUA alerta Rússia sobre armas não convencionais

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a alertar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, contra o uso de armas não convencionais, como nucleares, biológicas ou químicas, para tentar virar a maré da guerra na Ucrânia a favor de Rússia, dizendo que tal ação mudaria o rumo da guerra de forma sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial. Putin também vem sofrendo pressões de aliados da China e da Índia. Falando em entrevista ao programa "60 Minutes", da CBS News, Biden afirmou que a resposta dos Estados Unidos seria "substancial", embora ele tenha se recusado a entrar em detalhes. "Eles vão se tornar mais párias no mundo do que nunca. E, dependendo da extensão do que eles fizerem, determinará qual resposta ocorreria", reforçou Biden.

Seu aviso foi em resposta à pergunta de um entrevistador e não com base de uma nova atualização de inteligência sobre o andamento do conflito. Os comentários foram feitos no momento em que as forças russas estão cambaleando por causa de retiradas no campo de batalha na Ucrânia e enquanto Putin enfrenta questões cada vez mais intensas no ambiente doméstico sobre como ele conduziu a guerra. Algumas autoridades ocidentais expressaram preocupação de que quanto mais acuado Putin se sentir, maior será o risco de ele recorrer a armas não convencionais, como uma arma nuclear tática ou de baixo rendimento, que pode ser disparada a distâncias relativamente curtas, em oposição a armas nucleares "estratégicas", que podem ser lançadas a distâncias muito maiores.

Em abril, o diretor da CIA alertou sobre como Putin poderia recorrer a essas armas em "desespero". O diretor, William Burns, disse que é uma possibilidade que os Estados Unidos continuam muito preocupados, embora tenha dito que, naquela fase da guerra, os Estados Unidos não viam evidências práticas dos tipos de destacamentos militares ou movimento de armas para sugerir que tal ação era iminente. Biden disse repetidamente que o uso de tais armas teria sérias consequências. Apesar dos reveses e da perda de dezenas de milhares de soldados russos na Ucrânia, Putin não mostrou sinais de mudança de rumo. No dia 16 de setembro, ele ameaçou intensificar os ataques de suas forças. Fontes: AP. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.