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15/Set/2022

Fome é mais grave nas Regiões Norte e Nordeste

De acordo com os números integram o “2º Inquérito Nacional da Insegurança Alimentar no Brasil no Contexto da Covid-19 (II Vigisan)”, trabalho foi realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), os Estados das Regiões Norte e Nordeste têm, proporcionalmente, os mais graves índices de insegurança alimentar do País. A situação é pior quando são considerados os domicílios com crianças de até dez anos ou aqueles com renda familiar per capita inferior a meio salário-mínimo.

No Maranhão, por exemplo, quase dois terços (63,3%) das residências com crianças até dez anos apresentam insegurança alimentar moderada ou grave. Na sequência, aparecem Amapá (60,1%), Alagoas (59,9%), Sergipe (54,6%), Amazonas (54,4%), Pará (53,4%), Ceará (51,6%) e Roraima (49,3%). O trabalho sugere que é possível fazer uma associação entre o endividamento e a fome. O motivo é que a frequência de famílias endividadas nos Estados das Regiões Norte e do Nordeste é maior. Em Alagoas, estão nessa situação 57,5% das famílias, número que chega a 52,6% no Amazonas. O Distrito Federal, com 55,6%, também se destaca negativamente nesse quesito.

Mesmo as famílias que recebem o Auxílio Brasil, por estarem endividadas, não conseguem utilizá-lo somente para a compra de alimentos. O recurso precisa ser utilizado para pagar outras necessidades básicas, como aluguel, transporte, luz e água. Os novos dados apontam que Alagoas registra a maior proporção de pessoas que passam fome, pelo menos 36,7% delas se encontram em insegurança alimentar grave. Os dados que embasam a pesquisa foram colhidos a partir de entrevistas em 12.745 domicílios, em áreas urbanas e rurais, entre abril de 2021 e abril deste ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.