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13/Set/2022

Deflação pode ser recorde no 3º trimestre de 2022

As desonerações promovidas pelo governo e os cortes de preços da gasolina anunciados pela Petrobras podem fazer com que o IPCA registre neste terceiro trimestre a maior deflação trimestral do Plano Real. Após dois meses seguidos de queda dos preços, em julho e agosto, economistas monitoram a chance de uma nova taxa negativa em setembro. Uma alta de até 0,18% no mês levaria o IPCA a uma deflação de 0,86% no período de julho a setembro, mais intensa do que a queda de 0,85% registrada no terceiro trimestre de 1998, a maior do Plano Real até agora. Mas, a chance de uma taxa negativa em setembro já aparece nas estimativas preliminares de casas como Greenbay Investimentos (-0,20%), Bank of America (-0,15%), XP Investimentos (-0,14%) e Barclays (-0,10%).

Os cortes de preços da gasolina estão por trás das expectativas de deflação em setembro. Desde julho, a Petrobras diminuiu quatro vezes o valor cobrado pelo combustível. Segundo a Greenbay Investimentos, deve haver uma nova deflação da gasolina e do etanol, e isso vai garantir mais uma deflação em setembro. Caso a queda prevista se concretize, o IPCA ficará em terreno negativo por três meses consecutivos pela primeira vez desde 1998, após ceder 0,68% em julho e 0,36% em agosto. O BofA acrescenta às pressões de baixa para setembro o alívio de alimentos. As pressões sobre alimentação e bebidas desaceleraram, seguindo a recente queda dos preços de commodities, e a inflação de preços livres também deve se mover nessa direção. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.