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31/Ago/2022

CBA e Votorantim: emissão de crédito de carbono

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) comunica que, em conjunto com a Reservas Votorantim, irá emitir o primeiro crédito de carbono do Cerrado a partir de florestas conservadas. A iniciativa será viabilizada por meio do Legado Verdes do Cerrado, reserva privada de desenvolvimento sustentável em Niquelândia (GO) e de propriedade da CBA, com 32 mil hectares (o que corresponde ao tamanho da cidade de Belo Horizonte - MG). Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a CBA informa que, na primeira emissão, serão gerados 316 mil créditos de carbono referentes ao período de 2017 a 2021.

O primeiro leilão dos créditos de carbono do Cerrado acontece a partir desta terça-feira (30/08), e as propostas serão recebidas até o final de setembro. Ainda segundo a empresa, a área certificada tem 11,5 mil hectares com capacidade de emissões médias anuais de 50 mil créditos de carbono e será a primeira área a integrar o Programa REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) Cerrado. Pioneira no País e no mundo, a iniciativa tem entre seus objetivos promover a conservação da biodiversidade do bioma, que contou com as consultorias ERA (Ecosystem Regeneration Associates) e ECCON Soluções Ambientais no desenvolvimento e implementação do projeto. Os créditos do Cerrado foram auditados e registrados pela Verra, uma plataforma global que faz a custódia dos créditos.

A empresa criou os Verified Carbon Standards (VCS), padrões que, de acordo com a empresa, são tidos como referência atualmente. A metodologia utilizada (VM0009) é específica para florestas e savanas, aplicada para desmatamento planejado (Avoided Planned Conversion - APD), no contexto do bioma. A companhia reforça que a sustentabilidade é o ponto de partida que estrutura e orienta suas iniciativas, e diz estar entre os produtores de alumínio de menores emissões de CO² do mercado global e ter como objetivo reduzir ainda mais sua pegada de carbono, diminuindo suas emissões em 40% de 2019 até 2030. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.