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26/Ago/2022

Dólar encerra praticamente estável à espera do Fed

O dólar fechou praticamente estável nesta quinta-feira (25/08), com o mercado em compasso de espera pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole, nesta sexta-feira (26/08). Do aguardado discurso os investidores querem extrair pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária na sua política de juros. Em meio à expectativa, os movimentos do comércio exterior acabaram por exercer maior influência sobre as cotações, o que justificaria a instabilidade. O dólar fechou a R$ 5,11, com ganho de 0,02%.

No mercado futuro, a divisa para liquidação em setembro recuava 0,11%, a R$ 5,11. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, apresentava baixa de 0,25%. Na mínima, o spot chegou aos R$ 5,08 (-0,48%). Na máxima, bateu em R$ 5,14 (+0,62%). Essa faixa de oscilação é formada pela atratividade do dólar quando a cotação cai abaixo de R$ 5,10 e o acionamento das ordens de venda quando a divisa supera os R$ 5,12. Segundo a Ourominas, compras realizadas por importadores contribuíram para a maior pressão, mas ocorreram de maneira pontual.

O que predominou foi a expectativa em torno do simpósio de Jackson Hole, pois a fala de Jerome Powell deverá mexer com os mercados. Para a Fair Corretora, o clima de cautela não se restringe apenas ao discurso de Powell, mas também por conta de diversos drivers potenciais que estão presentes no cenário. Provavelmente o discurso do presidente do Fed não vai trazer as respostas que o mercado espera. Ainda há muitos dados econômicos a serem divulgados até a reunião de política monetária em setembro.

Pela manhã, os destaques ficaram com indicadores da economia norte-americana. A segunda revisão do PIB dos Estados Unidos mostrou contração a ritmo anualizado de 0,6% no segundo trimestre, pior que a previsão dos analistas (-0,5%), mas melhor que o encolhimento de 0,9% na primeira prévia do indicador. A inflação medida pelo PCE foi revisada para cima, à taxa anualizada de 7,1% no segundo trimestre e o núcleo avançou a 4,4% na mesma base comparativa. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.