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23/Ago/2022

Dólar estável em dia de aversão ao risco no exterior

O dólar fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira (22/08), com leve indicação de baixa, depois de uma sessão quase inteira em alta. O fluxo positivo foi novamente apontado como o motivo da virada. Nem mesmo a aceleração das perdas das Bolsas de Nova York foi suficiente para trazer as cotações de volta ao terreno positivo. O dólar fechou cotado a R$ 5,16, em baixa de 0,03%. No mercado futuro, a divisa com vencimento em setembro era negociada a R$ 5,18, em baixa de 0,09%. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis divisas fortes, avançava 0,72%.

No centro das atenções no mercado internacional estiveram ainda as dúvidas sobre a condução da política monetária do Federal Reserve (Fed. O banco central norte-americano). A questão é saber se no importante seminário de Jackson Hole os dirigentes do Fed e o presidente da Instituição, Jerome Powell, vão imprimir um tom mais 'hawkish' aos seus discursos. Para a corretora Ourominas, a atratividade do mercado brasileiro se assenta na combinação entre deflação e juros altos no Brasil, que leva o investidor estrangeiro a buscar o Brasil. Com os juros elevados e a deflação atual, o investidor estrangeiro arrisca um pouco mais com o Brasil do que com outros países.

O País está bem cotado para investimentos externos. Na avaliação da Venice Investimentos, o Real tem se mostrado mais "protegido" das intempéries do cenário internacional por conta de fatores domésticos. Entre esses fatores pode-se citar o aperto monetário antes de outros países, a redução da dívida pública e o bom desempenho da balança comercial. Como o Banco Central foi assertivo na política monetária, há maior confiança por parte do investidor e é possível que o Brasil comece a reduzir juros quando outros países estiverem ainda elevando. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.