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18/Ago/2022

Amazônia: Forças Armadas têm capacidade limitada

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), os militares são a favor da preservação da Amazônia, mas a capacidade de atuação das Forças Armadas na fiscalização de ilegalidades na região é limitada. O problema é a extensão territorial da Amazônia: são 17 mil quilômetros de fronteiras, a terceira maior do mundo. Em toda a fronteira, há 24 postos especiais, cada um com 40 a 60 homens.

Por isso, é absolutamente impossível ampliar efetivos e fiscalização militar na região, considerando as dificuldades logísticas. Apesar das limitações, um obstáculo para a ampliação da atuação das Forças Armadas na Amazônia é a falta de coordenação interna, entre os diferentes órgãos federais e estaduais, nas ações de comando e controle, inteligência e tecnologia. Além disso, falta coordenação externa, com os países vizinhos por cujos territórios também se espalha a região amazônica.

Seria necessário haver uma "autoridade sul-americana" para a Amazônia. Essa coordenação é importante para enfrentar não só crimes ambientais, como garimpo ilegal e extração ilegal de madeira, mas também o tráfico de drogas. Alguns países vizinhos do Brasil na região amazônica estão entre os maiores produtores de drogas ilícitas. Os rios da região, cujos cursos vêm de fora das fronteiras para dentro do País, servem de vias de escoamento.

O Ibram também alertou para a falta de um plano de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Sem gerar oportunidades para a população local, com atividades sustentáveis, os níveis de pobreza e violência seguirão elevados, e as ações de fiscalização e punição de práticas ilegais não serão suficientes para reduzir o desmatamento. Para a entidade, o Brasil não sabe o que fazer com a Amazônia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.