16/Ago/2022

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve sancionar nesta semana um pacote de financiamento que destina cerca de US$ 20 bilhões ao longo de 10 anos para estimular mais agricultores e pecuaristas a participarem de programas de conservação administrados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os programas incentivam e ajudam os agricultores a usarem práticas ecologicamente corretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a condição de suas terras. O projeto foi criticado por grupos como a Federação Agrícola Americana, que se opõem a alguns dos aumentos de impostos usados para financiar o pacote.

Segundo os críticos, a medida deve aumentar os impostos de muitos agricultores e pecuaristas e pode tornar os alimentos e outros produtos mais caros para restaurantes. Legisladores do Partido Republicano também se opuseram ao financiamento dos programas de conservação por meio da legislação aprovada. Na perspectiva dos defensores do projeto, o novo financiamento ajudará a compensar agricultores e pecuaristas por algumas das medidas que muitos já estão tomando para aumentar sua sustentabilidade e reduzir as emissões de suas terras e gado.

O projeto de lei instrui o USDA a dar prioridade a práticas "inteligentes para o clima" na alocação dos novos recursos. Os democratas afirmam que a crise climática requer ação imediata e observaram que os programas de conservação financiados no projeto de lei são voluntários e populares. A Federação Agrícola Americana elogiou o financiamento para os programas de conservação, mas criticou as disposições fiscais do projeto de lei. Agricultores e pecuaristas apoiam programas voluntários orientados para o mercado que ajudam o meio ambiente, ao mesmo tempo em que garantem que as fazendas permaneçam economicamente sustentáveis, afirma a entidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.