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04/Ago/2022

Cenário global favorável para commodities agrícolas

Segundo a Kapitalo Investimentos e a Dahlia Capital, o mercado de commodities, de modo geral, do ponto de vista estrutural tem uma perspectiva positiva para os curto e médios prazos. Todavia, o setor deverá enfrentar alguns solavancos mercadológicos no decorrer do percurso até chegar ao ponto de equilíbrio. No campo energético, pesa o componente estrutural da energia, em que o anseio é migrar para uma energia mais limpa, o que já vem acontecendo paulatinamente. Ao mesmo tempo, o estoque de óleo no mundo é baixo. Então, haverá migração, mas enquanto isso vai faltar o óleo.

O mercado tem ciência de que vai faltar, mas o estrutural de energia para frente é construtivo nos curto e médio prazo. É por isso que os preços de petróleo oscilam tanto. Para o mercado de minério de ferro, com base no mercado de imobiliário na China, que responde por 60%, 70% de todo o consumo de aço chinês, quando esse setor vai mal, o minério de ferro vai mal também. Fatores políticos devem interferir no mercado de ferro este ano, já que Xi Jinping, que tem desejo de ultrapassar Mao Tse-Tung, vai tentar o terceiro mandato. Diante disso, o preço do minério de ferro deverá ficar em torno de US$ 80,00 a US$ 100,00 por tonelada.

No caso das commodities agrícolas, as perspectivas, a depender do clima, são boas. Houve seguidas quebras de safras nos últimos anos, mas na agricultura os ciclos são curtos se comparados ao tempo de maturação de processos no segmento de óleos. No Brasil, a produção agrícola vem crescendo muito com a ampliação das fronteiras. Não faltou dinheiro, mas teve quebra de safra e demanda em crescimento. Quando tem quebra de safras sequenciais, os preços sobem e os mercados ficam apertados. Mas, se houver chuvas, a safra vai melhorar no Brasil e, de agosto a setembro, nos Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.