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04/Ago/2022

Ampliação da saída de capital de países emergentes

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF) calcula que os mercados emergentes tiveram saída de capital de US$ 9,8 bilhões em julho, divididos entre perdas de US$ 1 bilhão em ações e US$ 8,8 bilhões em títulos de dívida pública. Maior economia emergente do mundo, a China teve fluxo de saída de US$ 3,5 bilhões no mês passado. Julho foi o quinto mês consecutivo em que emergentes registraram saída de capital, sequência até então inédita na série histórica mantida pelo IIF.

Os fatores que mais pesaram sobre a entrada de capital nos mercados emergentes foram os riscos de recessão global, a alta inflação e turbulências geopolíticas. A alta do dólar ante moedas de emergentes a partir de junho, após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) se mover para uma postura mais agressiva quanto ao aperto monetário nos Estados Unidos, foi outro fator citado. Os últimos dias de julho, porém, tiveram fluxos positivos impulsionados pela leitura de que o Fed se tornará menos ‘hawkish’. É destaque a perspectiva para a economia da China e o período de pico da inflação global como dois dos principais fatores a serem observados nos próximos meses.

O apetite do mercado por mais títulos de dívida externa tem se reduzido recentemente, mas se manteve positivo entre emergentes apenas para países exportadores de petróleo do Oriente Médio. Essa contenção de fluxos, tanto no mercado secundário quanto na emissão primária, decorre da mudança hawkish do Fed em junho, que agora prepara o terreno para alívio em todos mercados emergentes à medida em que se aproxima do juro 'neutro', reduzindo um pouco a urgência de apertar a política monetária. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.