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03/Ago/2022

China alerta EUA sobre os riscos da visita à Taiwan

Segundo o governo chinês, os Estados Unidos poderão enfrentar consequências desastrosas caso contrarie a China em relação à viagem da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, à Taiwan. O Partido Comunista reivindica a ilha como parte de seu território. Não foi feito comentário sobre a China mobilizar tropas militares em oposição à viagem de Pelosi. Foi feito alerta que tal visita terá consequências para a segurança, prosperidade e ordem da região de Taiwan e até do mundo. O jornal estatal chinês Global Times informou que o governo da China formulou uma série de contramedidas, incluindo "ações militares", em reação à possível visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

A China decidiu proibir mais de 100 fábricas de alimentos de Taiwan de importar produtos. O gesto da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), que também adicionou mais de 2 mil produtos alimentícios taiwaneses à sua lista negra. O escritório da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, divulgou comunicado, após a chegada dela como parte de uma comitiva do Congresso norte-americano a Taiwan. O texto diz que a visita da delegação honra o compromisso inabalável dos Estados Unidos em apoiar a vibrante democracia de Taiwan. Pelosi aponta no texto que a visita é parte de uma viagem mais ampla pela região do Indo-Pacífico, com paradas em Singapura, Malásia, Coreia do Sul e Japão, com foco na segurança mútua, na parceria econômica e na governança democrática.

As discussões com Taiwan terão como foco reafirmar nosso apoio a nosso parceiro e a promoção de interesses compartilhados, incluindo avançar em uma região do indo-pacífico livre e aberta. Os Estados Unidos veem a solidariedade com as 23 milhões de pessoas de Taiwan como mais importante hoje do que nunca, enquanto o mundo enfrenta uma escolha entre autocracia e democracia. Pelosi ainda ressalta o fato de que a visita é uma das várias já ocorridas de congressistas norte-americanos em Taiwan. Segundo ela, a parada não contradiz de maneira alguma a política dos Estados Unidos sobre o tema, guiada pela Lei de Relações com Taiwan, de 1979, e por comunicados conjuntos já emitidos com a China. Os Estados Unidos continuam a se opor a esforços unilaterais para mudar o status quo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.