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27/Jul/2022

Inflação: alimentação continua avançando em julho

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,13% em julho, após ter avançado 0,69% em junho. É a menor variação mensal desde junho de 2020, quando o IPCA-15 subiu apenas 0,02%. Com o resultado, o IPCA-15 registrou um aumento de 5,79% no acumulado do ano. No acumulado em 12 meses, a alta foi de 11,39%. Na contramão dos preços de combustíveis e da conta de luz (que recuaram), os itens do grupo Alimentação e Bebidas subiram 1,16% no IPCA-15 de julho. A alta ficou acima dos 0,25% registrado em junho. Também contribuiu positivamente com 0,25% na variação agregada, de 0,13%, do indicador.

O principal vilão foram os preços do leite e seus derivados. O leite longa vida ficou 22,27% mais caro no IPCA-15 de julho, maior impacto individual de alta no índice agregado do mês, com 0,18%. No ano, a variação acumulada do leite longa vida chega a 57,42%. Entre os derivados do leite, também ficaram mais caros no IPCA-15 de julho, o requeijão (4,74%), a manteiga (4,25%) e o queijo (3,22%). Outros destaques de alta entre os alimentos foram as frutas (4,03%), que haviam tido queda em junho (-2,61%), o feijão-carioca (4,25%) e o pão francês (1,47%). Com isso, a "alimentação no domicílio" teve alta 1,12% no IPCA-15 de julho. A "alimentação fora do domicílio" teve alta de 1,27% em julho, ante a alta de 0,74% no IPCA-15 de junho.

Tanto o lanche (2,18%) quanto a refeição (0,92%) tiveram variações superiores às do mês anterior (1,10% e 0,70%, respectivamente). Apenas os grupos Alimentação e Bebidas e Saúde e Despesas Pessoais (que subiu 0,79% no IPCA-15 de julho, ante 0,54% em junho) aceleraram na leitura de julho. O grupo Vestuário registrou alta de 1,39%, pequena desaceleração ante a alta de 1,77% de junho. O destaque ficou com as roupas masculinas, cujos preços subiram 1,97% em julho. Além disso, foram registradas altas superiores a 1% também nos preços dos calçados e acessórios (1,57%) e das roupas femininas (1,32%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.