25/Jul/2022

Com o risco de recessão global e os resultados do comércio em junho, a Oxford Economics reduziu a previsão de crescimento do PIB de economias emergentes para 2023 em 0,3%, para 3,8%, e aumentou a previsão do PIB delas em 2022, de 3,5% a 3,7%. A análise para a inflação segue inalterada, prevendo um recuo no índice no próximo ano. O aumento das taxas de juros, as dificuldades do mercado de ações e a dificuldade de conseguir crédito vêm dificultando os investimentos. Ainda, esses fatores poderão fortalecer o dólar durante mais um tempo, junto com ações agressivas do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e com os preços inflexíveis dos commodities.

Apesar desse cenário, os emergentes vêm resistindo bem ao aperto. Uma possível recuperação da China, apesar de ainda incerta, também poderá ser um ponto a favor. As taxas de inflação e política em todos os principais países da América Latina e da CEE (Europa Central e Leste Europeu) atingirão o pico no próximo ano, o que deve dar espaço para apoiar o crescimento econômico. Os emergentes que mais correm o risco de um forte enfraquecimento do comércio são Tailândia, Chile, Filipinas e Malásia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.