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22/Jul/2022

Grãos: safra 2022/2023 será a mais cara da história

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que a safra de grãos 2022/2023, plantada a partir de setembro, deve ser a mais cara da história, custo puxado especialmente pelo aumento do custo dos insumos agrícolas. Restam poucas dúvidas de que será a safra mais cara da história, em valores nominais, impulsionada pelos fertilizantes e pelos defensivos. Os herbicidas, principalmente, tiveram aumento que ultrapassaram 120%. Para a soja, a CNA estima aumento de 45% a 50% na média nacional no custo de produção da safra 2022/2023 ante a temporada 2021/2022 e, para o milho safra de verão (1ª safra 2022/2023), o aumento deve ser de 60%. Para a 2ª safra de milho de 2023, ainda não há estimativas de custo de produção, em virtude do desenvolvimento de mercado que influenciará na estimativa.

No caso da soja, fertilizantes têm participação de 30% dos custos de produção. No caso do milho, a participação dos adubos no custo é ainda maior, por causa da ausência de fixação biológica que ocorre com a soja e do aumento da participação dos fertilizantes nitrogenados. O aumento de preços dessas commodities não acompanhou o incremento dos custos de produção na mesma proporção. Haverá um inevitável estreitamento de margem dos produtores rurais, o que traz algumas consequências, como aumento do risco da safra. Qualquer evento climático ou qualquer outro fator que comprometa o desempenho das culturas deixará a rentabilidade do produtor muito mais sensível. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.