21/Jul/2022

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a mudança de sinal dos preços agropecuários no atacado (-0,67% para 0,19%) puxou o avanço do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) a 0,52% na segunda prévia de julho, de 0,21% na mesma leitura de junho. A inflação ao produtor industrial subiu de 0,56% para 0,64% no período. Nas aberturas por estágios de processamento, os bens finais avançaram de 0,27% para 1,0%, puxados pelo subgrupo de alimentos processados (-0,66% para 1,83%).

O índice de bens intermediários acelerou de 0,79% para 1,79%, devido ao aumento do subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção (6,05% para 10,02%). Em contrapartida, as matérias-primas brutas aprofundaram a deflação (-0,45% para -1,27%), puxadas pelas quedas de minério de ferro (0,46% para -7,91%), algodão em caroço (2,97% para -11,96%) e milho em grão (-1,17% para -4,28%). Os avanços de bovinos (-3,44% para 4,23%), leite in natura (5,94% para 11,66%) e mandioca/aipim (-7,20% para 5,41%), por sua vez, pressionaram o grupo para cima.

As principais pressões de alta sobre o IPA-M na segunda prévia de julho partiram de óleo diesel (5,51% para 12,68%), leite in natura (5,94% para 11,66%) e bovinos (-3,44% para 4,23%), além de leite industrializado (0,44% para 18,52%) e gasolina automotiva (0,0% para 4,65%). Por outro lado, minério de ferro (0,46% para -7,91%), milho em grão (-1,17% para -4,28%) e soja em grão (-1,37% para -1,90%) pressionaram o índice para baixo, seguidos por algodão em caroço (2,97% para -11,96%) e batata inglesa (-1,77% para -20,03%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.