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14/Jul/2022

Gasolina brasileira está mais cara que internacional

A gasolina no Brasil voltou a ficar mais cara do que no mercado internacional, com a desvalorização do Real mitigando o impacto da queda do preço do petróleo nos últimos dias. Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço médio da gasolina está 3% acima da paridade de importação (PPI), e seria possível uma redução de R$ 0,11 por litro. A média tem sido elevada pela Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, privatizada no final do ano passado. Os preços da gasolina no mercado da Bahia estão 6,6% acima dos praticados pela Petrobras, R$ 4,33 por litro e R$ 4,06 por litro, respectivamente, segundo dados do Observatório Social do Petróleo (OSP). Em relação ao Golfo do México, os preços na Bahia estão 11% maiores.

O preço do diesel está com defasagem média de 2%. A Acelen está praticando um preço médio R$ 0,29 por litro menor do que o da Petrobras. O diesel está sendo vendido em Mataripe por R$ 5,32 por litro e nas refinarias da estatal a R$ 5,61 por litro. O temor de uma recessão maior do que a esperada tem trazido alta volatilidade para os preços do petróleo, que estão operando nesta quarta-feira abaixo do patamar de US$ 100,00 por barril e pioraram após a divulgação dos dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos. O dólar, por sua vez, permanece em nível alto e opera em torno dos R$ 5,40. Os preços da Petrobras seguem a política de paridade com a importação (PPI), que leva em conta a variação do preço do petróleo, do câmbio e dos custos de importação (frete/portos). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.