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13/Jul/2022

Brasil tem potencial em sustentabilidade agrícola

Segundo a Datagro, o Brasil é uma das esperanças mundiais para o abastecimento global de alimentos. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) têm consenso de que o Brasil deverá responder por pelo menos 40% da oferta de alimentos consumidos no mundo até 2050. Fazer isso com sustentabilidade e responsabilidade alimentar é uma responsabilidade muito grande. O que distingue o Brasil no cenário global é a integração, cada vez mais intensa, das cadeias produtivas: a integração da produção de grãos com produção de energia com produção de carnes. Tudo isso de forma integrada, gerando renda e de forma sustentável.

A Sociedade Rural Brasileira destacou a necessidade da sustentabilidade para produção de alimentos baseada em três tripés: ambiental, social e econômica. Principalmente a social, pois há países em que as pessoas não possuem renda média para alimentação. Para a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), o Brasil precisa mostrar ao mundo o quanto a agricultura nacional é sustentável. A Amazônia não faz parte da agricultura brasileira. Para a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o agronegócio brasileiro precisa se apropriar do que realmente é e transmitir essa imagem ao mundo. O setor não pode deixar vozes que desconhecem o processo local taxar e trazer imagens pejorativas sobre o processo produtivo. Diversos mercados são alvos desses ataques. Para ser sustentável tem de ter vocação agrícola e o Brasil une todas as características para a produção sustentável.

O País tem uma grande incumbência nos próximos anos: produzir alimentos de forma sustentável com a preocupação de colocar alimento no prato das pessoas. Se busca equilíbrio entre essas questões e o Brasil tem condições de trabalhar nesse equilíbrio. O Brasil tem aptidão de trazer possibilidade de alimentação justa a todos sem desconsiderar questões de mudanças climáticas e de sustentabilidade. Para a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a agenda de segurança alimentar com transição energética e descarbonização tem de ser a agenda dos próximos 50 anos. Para o Brasil cumprir esse papel, algumas políticas públicas são necessárias para levar financiamento ao produtor e estímulo à produção sustentável. São desafios até 2050, para colaborar com aumento da oferta de alimentos e com a transição energética. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.