12/Jul/2022

O alívio do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) em junho (0,42% para 0,28%) deu a falsa sensação de que a inflação estava perdendo força, mas o avanço a 0,43% na primeira quadrissemana de julho reacendeu o alerta da pressão nos preços. grande parte da preocupação é atribuída ao grupo Alimentação (0,93% para 1,04%). Tem se discutido muito sobre ICMS, combustíveis e energia, mas a grande pressão inflacionária continua em Alimentação, principalmente nos industrializados (1,68% para 1,81%), que aceleram a 2,11% na ponta. Além do leite (9,12% para 14,35%), nos semielaborados (1,43% para 2,22%).

É impressionante como este grupo está subindo, com 23,72% na ponta. O grupo Alimentação acumula uma alta de 42,0% desde o início da pandemia. A variação é praticamente o dobro do avanço do IPC-Fipe geral no período, de 21,6%. A classe de Transportes, com 26,9%, também registra uma taxa superior à do indicador fechado. Apesar da aceleração na primeira quadrissemana, o IPC-Fipe foi reduzido de 0,67% para 0,60% a projeção para o fechamento de julho. A revisão se deve ao impacto das desonerações de impostos sobre os combustíveis, que levaram a gasolina a aprofundar a deflação de 0,29% para 2,11% nesta leitura. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.