08/Jul/2022

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem uma nova safra recorde de grãos praticamente assegurada para 2022, mas os preços dos alimentos devem permanecer elevados. Independentemente de uma safra recorde, os preços não devem cair, porque a demanda de outros países continua aquecida. Isso influencia no mercado como um todo. Os preços dos grãos estão elevados com a forte demanda e problemas logísticos provocados pela pandemia de Covid-19 no cenário externo, que agora permanece sob impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia. Assim, a tendência é os preços continuarem elevados nos próximos meses.

Os preços sofrem mais influência do mercado externo do que do mercado interno. O produtor acaba direcionando suas áreas para culturas que estão mais valorizadas. A safra agrícola brasileira deve totalizar um recorde de 261,4 milhões de toneladas em 2022, 8,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2021, um aumento de 3,2%. O resultado é 1,5 milhão de toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de maio, uma queda de 0,6%. O trigo ainda pode apresentar problemas climáticos na colheita, mas não tem peso tão grande quanto soja e milho. Apesar de perdas no cultivo de soja, o País deve ter as maiores colheitas já vistas para o milho e o trigo. As safras de arroz e feijão, por ora, atendem ao consumo doméstico. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.