04/Jul/2022
De acordo com relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), para alcançar a meta de zerar emissões de carbono até 2050, será necessário dobrar a capacidade de geração de energia nuclear no período, com a construção de novas usinas em todos os países abertos à tecnologia. Mesmo assim, a fonte nuclear representará apenas 8% do mix global de energia, que será dominado por fontes consideradas renováveis.
Além disso, a agência destaca que apesar de alguns países adotarem medidas para aumentar a vida útil de plantas existentes, a fonte nuclear pode representar apenas um terço da geração de energia no mundo, se não forem realizados esforços adicionais. Atualmente, existem reatores nucleares em construção em 19 países, demonstrando o impulso recente por trás dessa fonte de energia, que provavelmente será ainda mais estimulado pelos recentes aumentos no petróleo, gás e eletricidade.
Enquanto estender a vida útil das plantas requer um investimento substancial, elas geralmente produzem um custo de eletricidade competitivo com o das energias solar e eólica na maioria das regiões. Políticas robustas são necessárias para apoiar o uso de energia nuclear e aumentar sua segurança, mas a indústria também deve fazer um trabalho melhor na entrega de projetos de baixo custo e dentro do orçamento para garantir que a eletricidade gerada por energia nuclear seja competitiva.
Outro ponto destacado é que financiamento dos governos será necessário para mobilizar novos investimentos, não apenas para usinas, mas também para desenvolver as tecnologias mais recentes. Isso porque raramente há financiamento suficiente do setor privado para esses ativos de capital intensivo e de longa duração, particularmente aqueles expostos a riscos políticos significativos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.