01/Jul/2022
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (30/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio. Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,7%. No trimestre encerrado em abril de 2022, a taxa de desocupação estava em 10,5%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.613,00 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa queda de 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 249,849 bilhões no trimestre até maio, alta de 3,0% ante igual período do ano anterior. No trimestre terminado em maio, faltou trabalho para 25,401 milhões de pessoas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 23,5% no trimestre até fevereiro para 21,8% no trimestre até maio.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até maio de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,2%. A população subutilizada caiu 6,8% ante o trimestre até fevereiro, 1,849 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até maio de 2021, houve um recuo de 23,8%, menos 7,945 milhões de pessoas. O País registrou uma abertura de 2,282 milhões de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. A população ocupada alcançou um recorde de 97,516 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio de 2022. Em um ano, mais 9,365 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. A população desocupada diminuiu em 1,385 milhão de pessoas em um trimestre, totalizando 10,631 milhões de desempregados no trimestre até maio. Em um ano, 4,594 milhões deixaram o desemprego.
A população inativa somou 64,791 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio, 506 mil a menos que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,184 milhões de pessoas. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar passou de 55,2% no trimestre encerrado em fevereiro para 56,4% no trimestre até maio. No trimestre terminado em maio de 2021, o nível da ocupação era de 51,4%. O Brasil registrou 4,347 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em maio. O resultado significa 377 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, um recuo de 8,0%. Em um ano, 1,271 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 22,6%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,8% no trimestre até maio de 2022, ante 7,0% no trimestre até fevereiro. Em todo o Brasil, há 6,622 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até fevereiro para o trimestre até maio, houve um recuo de 12 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 827 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano. O trimestre encerrado em maio de 2022 mostrou uma abertura de 981 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 3,831 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 35,576 milhões no trimestre até maio, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram um recorde de 12,804 milhões, 523 mil a mais que no trimestre anterior.
Em relação ao trimestre até maio de 2021, foram criadas 2,446 milhões de vagas sem carteira no setor privado. O trabalho por conta própria ganhou a adesão de 303 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,656 milhões. O resultado significa 1,532 milhão de pessoas a mais atuando nessa condição em relação a um ano antes. O número de empregadores aumentou em 168 mil em um trimestre. Em relação a maio de 2021, o total de empregadores é 590 mil superior. O País teve um aumento de 124 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,787 milhões de pessoas. Esse contingente é 995 mil pessoas maior que no ano anterior. O setor público teve 273 mil ocupados a mais no trimestre terminado em maio ante o trimestre encerrado em fevereiro. Na comparação com o trimestre até maio de 2021, foram abertas 80 mil vagas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.