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28/Jun/2022

Brasil é mais suscetível à desaceleração chinesa

Segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS), o Brasil pode ser o país emergente mais suscetível ao impacto da desaceleração chinesa. Ao seu lado estão países como a Coreia do Sul, que seria a mais afetada. O BIS compara uma queda de 1% no crescimento da economia da China com uma redução em torno de 0,7% no ritmo de expansão do Brasil. Muitas economias emergentes estão altamente expostas ao crescimento chinês mais lento, especialmente países da Ásia emergente e alguns exportadores de commodities. A Coreia do Sul é o emergente que seria mais afetado por um menor ritmo de crescimento da China, poderia ter impacto de 1% em seu crescimento. No caso do México, tal reflexo seria de 0,45%, enquanto na Índia poderia chegar a quase 0,50%. O menor crescimento da China é um dos fatores de pressão, juntamente com a guerra na Ucrânia, para uma estagflação global, fenômeno que atinge países com baixo crescimento econômico e preços descontrolados por um extenso período.

Isso porque o país tem sido responsável por uma parte relevante do crescimento mundial, de cerca de um quarto, sendo uma demanda externa relevante para o resto do mundo, principalmente, para matérias-primas. Bloqueios locais e outras medidas para aplicar a rígida política de Covid das autoridades podem interromper ainda mais as redes de produção, tanto na China quanto com parceiros comerciais. A luta contra o vírus está longe de terminar. No ano passado, a economia chinesa cresceu 8,1%, mas esse ritmo já desacelerou para 4,8% no primeiro trimestre de 2022. Organismos mundiais e bancos de investimento têm revisado o ritmo de expansão da China para baixo diante da política de Covid-zero implementada pelo país. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.