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27/Jun/2022

Commodities: preços globais devem cair em 2023

Segundo a MB Associados, os preços internacionais das commodities tendem a cair a partir do ano que vem, com a desaceleração da demanda. Para commodities, o segundo semestre deve ser provavelmente ainda de demanda expressiva, preços e custos altos. O ano de 2022 vem caminhando para a destruição da demanda, dada pela política monetária e à inflação que deve começar a cair, puxando junto os preços das commodities. Para o segundo semestre deste ano, a previsão é de inflação e juros em alta, custos elevados e demanda forte, o que tende a dar início a uma desaceleração da atividade até mesmo em potências como Estados Unidos e Europa.

A queda dos preços internacionais a partir de 2023 tende a ser razoável e inclui também o petróleo. Esta mudança de cenário deve trazer não somente desafios ao novo governo, mas ao agronegócio brasileiro. A inflação ainda estará provavelmente alta, os juros também e o cenário de demanda deve começar a mudar. O mercado não será mais comprador como foi até agora. O novo cenário vai exigir respostas de governança do setor privado. Entre eles, o desafio de conectividade e de estrutura para desenvolvimento da agricultura 4.0 e de abertura externa.

O comércio exterior é uma via de mão dupla. O agronegócio brasileiro é totalmente aberto a exportar e totalmente impermeável para importar. Isso impede negociações e penaliza o consumidor e o setor. Mesmo com os desafios, o cenário macroeconômico ainda é uma oportunidade para o agronegócio nacional. Mas, há desafios para serem alterados, como o conceito simplista e ultrapassado de que a China tem de comprar do Brasil, pois não tem alternativa. Ressalta-se que outros países trabalham seu potencial agroexportador. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.