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23/Jun/2022

Caminhoneiros seguem manifestando insatisfação

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) cobrou novamente ação do governo federal em relação aos preços elevados dos combustíveis. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (22/06), a entidade pede que o governo escolha um novo presidente para a Petrobras, disposto a modificar a política de preços para combustíveis da estatal. Para os caminhoneiros, o governo federal precisa ter coragem para lidar com esta situação, precisa pressionar o Conselho Administrativo da Petrobras e colocar um presidente que atenda o currículo e que realmente mexa na Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da Petrobras. A PPI, adotada pela Petrobras, vincula o preço interno dos combustíveis ao preço internacional do barril de petróleo e ao dólar.

A percepção é de que o presidente Jair Bolsonaro está totalmente perdido. A entidade defende ações de enfrentamento ao aumento do óleo diesel. O presidente alterou o gatilho para aumento do frete pela variação do óleo diesel de 10% para 5%. Houve um aumento de 14,26% na semana passada, prejudicando a categoria. Não tem nem fiscalização e muito menos transparência do governo e da própria Petrobras sobre possível desabastecimento de óleo diesel no País. A entidade cobrou coragem e responsabilidade de Bolsonaro. A entidade voltou a criticar a possibilidade da criação de um ‘voucher’ para caminhoneiros, citada nesta semana pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. A proposta dos parlamentares prevê pagamento de R$ 400,00 aos transportadores. A proposta é vista pela categoria como “esmola”.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) avalia que o voucher que pode ser criado pelo governo federal para auxílio aos caminhoneiros é um "desaforo" à categoria. O valor de R$ 400,00 ao preço atual do diesel significa na média 58 litros de diesel. O consumo mensal do caminhoneiro é muito superior. A CNTTL defende, assim como outras entidades que representam a categoria, o fim da Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da Petrobras, que vincula o preço interno dos combustíveis ao preço internacional do barril de petróleo e ao dólar. Para a entidade, Bolsonaro precisa criar coragem para enfrentar o problema central e não oferecer “desabonos” que são “migalhas” para os caminhoneiros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.