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21/Jun/2022

Diesel: caminhoneiros pressionam governo federal

A ofensiva dos caminhoneiros contra o governo e a gestão de preço de preços dos combustíveis pela Petrobras ganhou ainda mais força, depois das declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que falaram em CPI sobre a gestão da estatal. Segundo a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), o País vai parar naturalmente, por não ter mais condições de rodar.

Para a categoria, o governo federal tem adotado medidas sem eficácia, apenas norteado por interesses eleitorais, e Bolsonaro descumpriu compromissos que teria assumido com os profissionais de transporte, como a alteração da política de preços usada pela Petrobras, que se baseia em oscilações internacionais para definir sua tabela no País. A União recebeu, nesta segunda-feira (20/06), mais uma parcela, de R$ 8,8 bilhões, do lucro da estatal.

A cifra faz parte de um total, já anunciado este ano, de R$ 32 bilhões em dividendos que serão pagos até julho ao governo, maior acionista da companhia. Entre 2019 e 2021, a União já tinha embolsado em dividendos outros R$ 34,4 bilhões, a valores atualizados. Quando se somam, ao lucro destinado à União, os impostos e os royalties, a Petrobras injetou nos cofres federais R$ 447 bilhões de 2019, início do governo Bolsonaro, a março deste ano, conforme dados dos relatórios fiscais da companhia.

Considerando Estados e municípios, o montante chega a R$ 675 bilhões. Só o montante pago à União corresponde a aproximadamente cinco vezes o orçamento do Auxílio Brasil previsto para este ano, em torno de R$ 89 bilhões. A Abrava afirmou que muitos especialistas afirmam que esse problema tem soluções viáveis, mas está claro que essa não é a prioridade do governo. O governo atual é desesperado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.