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14/Jun/2022

Supermercados negam o congelamento de preços

Um dia depois de pedido feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), para que os supermercadistas segurem os preços até o ano que vem, a entidade negou que o setor esteja apoiando congelamento de preços. O que a Abras está pedindo aos supermercadistas é que analisem com maior profundidade os aumentos de preços que estão recebendo, que façam uma negociação à exaustão com fornecedores.

O presidente Jair Bolsonaro também pediu aos empresários que reduzam lucros para que os preços dos itens da cesta básica possam cair. A alta da inflação é um dos focos de preocupação da campanha de Bolsonaro à reeleição. Em relação a esse ponto, a entidade afirmou que não está propondo aos associados redução de margens e sim para todos analisem o que é possível fazer, com mais promoções, comprando um volume maior junto à indústria com desconto maior. A cadeia de abastecimento é complexa para que sejam firmados compromissos de redução de margem e congelamento de preço.

Diante do momento de “anormalidade” no comportamento de preços, porém, o setor considera necessário que a cadeia de abastecimento tome medidas para tentar reduzir a inflação. A pedido do governo, conversas tinham sido iniciadas para propor saídas, a fim de reduzir pressões de preços. As duas propostas encaminhadas pelos supermercadistas foram a redução total dos impostos sobre a cesta básica e a desoneração sobre a folha de pagamento das empresas. O corte de imposto tem aprovação do governo, mas precisa passar pelo Congresso. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.