ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

13/Jun/2022

América Latina e Caribe: ajuda alimentar dos EUA

Segundo o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) vai liberar cerca de US$ 331 milhões para ajuda alimentar e humanitária a países da América Latina e do Caribe. O anúncio foi feito pela agência durante o foro "A crise alimentar global e as Américas", convocado pela ONG Pacific Council on International Policy, realizado na quinta-feira (09/06). Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, foram retirados cerca de 27 milhões de toneladas de trigo, milho e cevada do mercado mundial de alimentos. Somente neste ano, até 40 milhões de pessoas no mundo poderão ser empurradas pela guerra para a pobreza e a fome.

A crise não será solucionada com assistência alimentar, pois o que se requer são soluções de longo prazo por meio de investimento a fim de que os agricultores possam produzir mais. Mas, esta crise também representa uma oportunidade para as Américas, que produzem um terço dos alimentos no mundo e podem produzir ainda mais. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está trabalhando para que os países das Américas possam se libertar da dependência da Rússia no fornecimento de fertilizantes e, por meio da ciência e da inovação, aumentar a sua receita apesar da mudança do clima. O IICA destacou a necessidade de se criar uma parceria continental para o enfrentamento da insegurança alimentar.

Por meio dela, o continente americano poderá se projetar no mundo e assumir a sua responsabilidade como avalista da segurança alimentar e sustentabilidade ambiental globais. Também significará mais emprego, mais renda e maior qualidade de vida. É preciso mais instituições e mais investimentos. A América Latina e o Caribe foram as regiões mais afetada nas áreas econômica e social pela pandemia, a que se somou o impacto de eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e, agora, as consequências da guerra no Leste Europeu que acarretou aumento nos preços de alimentos, energia e fertilizantes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.