10/Jun/2022

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o risco político-eleitoral entrou no radar dos agentes econômicos a partir da segunda-feira (06/06), com o anúncio da redução de impostos sobre combustíveis, conta de luz e outros itens de energia, pelo governo Jair Bolsonaro e com a divulgação de um primeiro esboço do programa de governo de um eventual terceiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com resultados fiscais de curto prazo vindo melhores do que o inicialmente esperado nos últimos meses, o risco político-eleitoral vinha sendo deixado de lado por investidores e analistas, apesar da proximidade com as eleições gerais de outubro. Esta semana, parece que o quadro mudou. Com os acontecimentos dos últimos dias, a questão político-eleitoral voltou com tudo à cena. A tendência, até o fim do ano, é que a elevação das incertezas em torno dos rumos da política econômica num próximo governo federal pese sobre os investimentos, o risco-País e a taxa de câmbio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.