08/Jun/2022

O ministro da Agricultura, Marcos Montes, afirmou que um valor intermediário de cerca de R$ 15 bilhões para a subvenção de taxas de juros do Plano Safra 2022/2023, aventado pelo mercado, correspondente aos R$ 13 bilhões anunciados para a safra atual, corrigidos pela inflação, valor que seria insuficiente para a demanda do setor na próxima safra. O valor corrigido (dos R$ 13 bilhões) não deve considerar só inflação, é custo de produção também. Assim, R$ 15 bilhões seria pouco. Ele afirmou que trabalha com um número de R$ 20 bilhões a R$ 22 bilhões. O desejo era ter R$ 30 bilhões, mas há o teto de gastos, que não pode ser extrapolado.

O Ministério da Economia e o Banco Central têm estado atentos para fazer o melhor Plano Safra possível, não só para o Brasil, mas mundial. Ele referiu-se à guerra na Ucrânia e ao fornecimento global de alimentos. Montes reforçou que o foco da Agricultura na distribuição de recursos e determinação de taxas de juros serão a agricultura familiar, os médios produtores e a sustentabilidade. Sobre linhas para investimentos, disse que também é alvo de atenção do governo, mas ponderou ser preciso entender o cenário na próxima safra. Hoje, não está sendo possível entregar as máquinas, devido aos problemas enfrentados por fabricantes para obter com agilidade matérias-primas, envolvendo a cadeia de abastecimento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.