ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

08/Jun/2022

Plano Safra 2022/2023: setor aguarda definições

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) afirmou que o Ministério da Agricultura apontou necessidade de R$ 1,7 bilhão para equalizar os juros e garantir o seguro rural no Plano Safra 2022/2023 em volume similar ao da safra anterior. O seguro tem que ser no valor do custo do produtor rural. Se dobrar o custo, tem que dobrar o volume de seguro. Foi reforçada que a questão mais urgente para o setor agrícola neste momento é o próximo Plano Safra, que começa em julho. O setor vai se reunir com o Banco Central nesta ou na próxima semana para tratar das taxas de juros.

O objetivo é saber se haverá ou não recursos, em que volumes, em que taxas de juros e como fica a questão do seguro rural. A FPA passou para o governo a necessidade de R$ 22 bilhões a R$ 23 bilhões para equalizar a taxa de juros no financiamento agrícola para se equiparar às operações do Plano Safra 2021/2022. O Banco do Brasil manifestou preocupação com o volume de crédito a juros equalizados que vai poder operacionalizar.

O Banco do Brasil é líder do crédito rural e teve cerca de metade dos recursos para equalização de juros no Plano Safra 2021/2022, de R$ 13 bilhões. Houve aumento de custos de produção e de taxa de juros. Não se sabe que volume de crédito que haverá no mercado com juros equalizados, mas o pleito do banco é alcançar volume superior em pelo menos 20% do que alcançou para operacionalizar no mercado em 2021 e 2022. Foi sugerida a redução dos spreads nas linhas agrícolas no próximo Plano Safra. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.