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27/Mai/2022

Guerra atrapalha transição para as energias limpas

De acordo com líderes empresariais e governamentais no Fórum Econômico Mundial, em Davos, a pior crise energética em meio século está atrapalhando a transição no Ocidente para fontes de energia mais limpas, proporcionando um novo impulso para investir em combustíveis fósseis. Os esforços na Europa para se reduzir a dependência da energia da Rússia após o ataque do país à Ucrânia levará a novos investimentos de curto prazo em carvão, petróleo e gás natural, afirmam autoridades do governo e energia.

Mas, alguns líderes alertaram que a crise também pode dar aos produtores uma abertura para investir em projetos de combustível fóssil de longo prazo que os governos Ocidentais vêm desencorajando, à medida que os países buscam reduzir as emissões de gases de efeito estufa ligadas às mudanças climáticas. Esse quadro pode dificultar o alcance das metas do Acordo de Paris internacional, que busca manter o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), é legítimo fornecer segurança energética e abordar esta questão de emergência imediata. No entanto, isso não deve ser confundido com fazer uma nova onda de investimentos em combustíveis fósseis em grande escala. A Siemens Energy afirmou que está ouvindo ideias sobre energia que pareciam estar superadas há muito tempo, como, por exemplo, perfurar no Mar do Norte.

O que distingue o contexto atual de outros choques históricos, como as crises do petróleo dos anos 1970, é a alta sincronizada dos preços do petróleo, do gás natural e do carvão. Os preços da energia já estavam altos em meio à demanda sobrecarregada após o relaxamento das restrições contra a Covid-19 em todo o mundo. A invasão russa da Ucrânia agravou isso. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.